HMC mantém Acreditação Hospitalar concedida pela ONA

ona-site-HMCA instituição foi a primeira do país a obter o certificado e é a única a alcançar este patamar na região do Vale do Aço

O Hospital Márcio Cunha (HMC) manteve o mais elevado nível em serviços hospitalares, a Acreditação Hospitalar – Nível 3, recomendada pela Det Norske Veritas (DNV) junto à Organização Nacional de Acreditação (ONA). Conquistado por meio da auditoria externa periódica realizada, entre os dias 19 a 21 de junho, o feito representa avanço da instituição na segurança e na sustentabilidade dos seus negócios.

Para o superintendente Geral de Hospitais da Fundação São Francisco Xavier (FSFX), Mauro Oscar Soares de Souza Lima, o foco na segurança e no resultado da assistência prestada ao paciente evidencia a eficiência e excelência dos processos do HMC. “Estamos alinhados aos objetivos estratégicos que direcionam as ações corporativas da Fundação e do hospital. O nosso compromisso é com a satisfação do cliente. Ao mantermos esta certificação, ratificamos a qualidade fortemente marcada em nosso DNA, seguindo os mais altos padrões internacionais”, explica.

Primeiro hospital do país a ser certificado com o título de Acreditado com Excelência, em 2003, o Márcio Cunha já passou por quatro auditorias para recertificação, válida por três anos e, anualmente, recebe os auditores externos para uma periódica.

“A interação entre os processos é consistente, incluindo os assistenciais, administrativos e de apoio, e demonstra foco para evidenciar ciclos de melhoria. O hospital sustenta os princípios dos níveis do manual ONA: segurança do paciente, gestão integrada e excelência em gestão. Analisa os contextos considerando a estrutura, os processos e resultados, considerando as experiências vividas e desempenho das práticas adotadas para a tomada de decisão. Isto acarreta no empoderamento das equipes assistenciais, fortalecendo a interdisciplinaridade”, explica o farmacêutico e auditor da DNV, Eduardo Ferraz.

Em um momento instável na saúde pública como o que ocorre no Vale do Aço, a renovação periódica da acreditação reforça o compromisso do HMC em proteger a vida, promovendo um controle maior dos riscos clínicos e não clínicos, e uma maior qualidade dos serviços prestados.

Protagonista no cenário nacional

No ciclo de 2017, a instituição cumpre um papel de protagonista para esta certificação no Brasil. Em parceria com a ONA e com a DNV GL, o HMC autorizou a realização de uma auditoria de validação do novo manual (versão 2018), que se encontra em consulta pública até 5 de julho. O hospital alcançou 100% de conformidade nas áreas assistenciais, nas áreas de apoio e abastecimento logístico já no novo instrumento de avaliação.

Ainda segundo o superintendente Mauro Oscar, este resultado nos processos assistenciais, observado sob a ótica do manual, é fruto de um movimento intenso de mudanças, transformações e de engajamento das pessoas, para que haja uma assistência à saúde segura ao paciente do HMC. “Buscamos sempre aprimorar a experiência do cuidado e a percepção positiva dos clientes e colaboradores. Algo que, mesmo em um cenário de crise, é possível quando se tem um modelo de gestão eficiente”, destaca.

Investimentos e bons resultados

Com investimentos de R$ 25 milhões, a Fundação São Francisco Xavier inaugurou recentemente novas áreas do Hospital Márcio Cunha. As estruturas são arrojadas e unem tecnologia e humanização, como a instalação da primeira unidade de Oncologia Pediátrica do Leste de Minas, a ampliação e modernização da Unidade de Oncologia e do Centro de Terapia Renal Substitutiva, e a criação do Centro de Reabilitação e da Casa das Mães.

Os setores que integram a 3ª fase do Plano Diretor de Obras da FSFX contaram com recursos da própria instituição, do governo estadual e também de 23 empresas parceiras, que contribuíram por meio do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) e do Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde dos Pacientes com Deficiência (Pronas/PCD), do Ministério da Saúde, através de deduções do Imposto de Renda.

Vale ratificar que, em 2016, o HMC obteve excelente índice geral na taxa de infecção, com 1,65%. Esse resultado tem como base a soma de ações integradas envolvendo as equipes do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar e do Núcleo de Segurança do Paciente, a alta gestão e as áreas assistenciais.

Entre as diversas ações desenvolvidas, tem-se a aplicação dos bundles. Trata-se de um monitoramento dos processos, por meio de visitas às áreas assistenciais e reuniões periódicas da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, com os colaboradores envolvidos, incluindo o corpo clínico. De modo sistêmico, realiza-se a vigilância acerca dos micro-organismos multirresistentes e de ações direcionadas ao seu controle.

No mesmo período, a média de permanência geral de um paciente no HMC caiu de 4,78 para 4,63 dias e, na UTIs Adulto, de 4,61 dias. Além disso, o hospital é hoje a 4ª maternidade de Minas Gerais em número de atendimentos e em número de partos, com taxa de parto normal em geral de 50,83%, incluindo SUS e convênios, quase 10% maior que a média do projeto Parto Adequado (iniciativa desenvolvida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) e o Institute for Healthcare Improvement (IHI), com o apoio do Ministério da Saúde para identificação de modelos inovadores e viáveis de atenção ao parto e nascimento seguro). Números que só contribuem ainda mais para o Hospital Márcio Cunha ser a referência que é, em excelência, na área da saúde para todo o país.

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