HMC recebe visita do criador do Robô Laura

Tecnologia inovadora auxilia no diagnóstico de sepse, reduzindo taxas de morbidade e mortalidade de pacientes

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O Hospital Márcio Cunha (HMC) recebe, nos dias 23 e 24 de agosto, o analista de Sistemas paranaense Jacson Fressatto, criador do primeiro robô cognitivo no gerenciamento de risco assistencial do mundo. Conhecido como Robô Laura, a ferramenta auxiliará a equipe multidisciplinar do hospital no diagnóstico de sepse.
O HMC será o primeiro hospital fora do Estado do Paraná a implantar esta nova tecnologia e, desde o mês de julho, colaboradores da Fundação São Francisco Xavier (FSFX) estão passando por treinamentos para atuarem com o Robô Laura. Por meio da leitura de exames e dados vitais, em tempo real e de forma sistêmica, o sistema avalia o estado de saúde do paciente, identificando os primeiros sintomas de sepse, reação do organismo popularmente conhecida como “infecção generalizada”. Caso positivo, ele emite alarmes para a equipe multidisciplinar de forma rápida, precisa e segura.

A sepse é uma síndrome, um conjunto de manifestações graves em todo organismo. Surge como resposta do organismo a uma infecção, causando uma inflamação por todo corpo como tentativa de combater a contaminação. Pode causar falência múltipla dos órgãos e, de acordo com o Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS), mata em média 600 brasileiros por dia.

A implantação do robô tem como objetivo reduzir a mortalidade e morbidade por sepse no Hospital. Por meio dele, e em conciliação com o Protocolo de Sepse, é possível detectar precocemente um quadro infeccioso, utilizando a tecnologia cognitiva para acelerar os processos de tratamento e medicação da infecção, reduzindo os índices de mortalidade por sepse.

O superintendente geral de Hospitais da FSFX, Mauro Oscar de Souza Lima, considera a chegada do robô um avanço. “É uma tecnologia segura e inovadora no mundo, agora à disposição da população regional”, pontua.

Origem

O projeto “Sonho de Laura” é uma homenagem do analista de sistemas à sua filha, homônima, que morreu aos 18 dias de vida, vítima de sepse, em 2010. Desde então, Jacson Fressatto estuda a doença e o modus operandi hospitalar, identificando pontos críticos e pensando em estratégias de solução. Quatro anos depois de perder a filha, o programador apresentou o primeiro protótipo do robô. Hoje, sete anos depois, vê o resultado de seu empenho, com o robô já atuando em hospitais no país.

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